quinta-feira, 30 de abril de 2009

A Póvoa não é Oslo



Adoro viajar mas, infelizmente e como o dinheiro não abunda, nem sempre o faço directamente. Muitas vezes viajo através, por exemplo, da literatura, do cinema ou da Internet.
Como já repararam, sou um leitor assíduo do Público e, uma vez mais, estabeleço uma ligação para um artigo publicado neste dia sobre uma intervenção num espaço público litoral, em que a preocupação fundamental foi o estabelecimento de uma ligação mais forte com o mar através, neste caso, de um Centro Cultural, o edifício Ópera de Oslo.
Embora a Póvoa não seja Oslo, vale a pena tomar contacto com esta intervenção que terá, eventualmente, também muitos críticos mas que tenta e consegue o reforço da ligação com o mar.
E que tal o Garrett "Operado" na zona do Varzim/CDP/Parque de estacionamento?
Procurem observar o vídeo.

9 comentários:

  1. Apesar do tom irónico deste post, se calhar até faz sentido.

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  2. é um excelente contributo para aqueles que têm vistas curtas e só pensam em construção desenfreada na zona do estádio do varzim e desportivo

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  3. Ideia interessante,. o Garrett na zona em que está apesar de pouco visivel, está na zona da Junqueira e do casino, o que é bom... além de ser um edificio historico interessante.

    Penso que na marginal precisamos urgentemente de espaços verdes com alguma dimensao, quer na freguesia da Povoa ou na de Aver-o-Mar. Não temos população suficiente para uma ópera, muito menos apoio governamental. Apesar da população, a Povoa conseguia atrair pessoas de todo o Norte, como é tradicional, mas o governo tipico portugues e seus lobbies... os poveiros precisam de se unir num lobby, porque nunca vi cidade mais prejudicada, a Povoa e Vila do Conde sao a 7ª maior area urbana do pais e nem uma universidade tem. As pessoas têm que acordar que estao a ser cilindradas, basta ver o organismo governamental para o NORTE... e quantas referencias achas lá, a esta que é a 3ª maior zona urbana da região, respondo-te NENHUMA. O objectivo é tornar a zona num suburbio portuense, como se isso fosse possivel.

    Além do que é preciso dinamizar o centro da cidade, que é o que cose a cidade e o desenvolvimento desta para as freguesias circundandes, mantendo-a dinâmica.

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  4. Seria um espaço cultural polivalente?

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  5. A conclusão principal a tirar deste post é a de que há outras possibilidades de abordagem, mais criativas e que não se limitem a repetir receitas esgotadas: shoppings, construção em altura,etc

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  6. Ao colocar este post procurei, sobretudo, contribuir para a tentativa de alertar para a inevitabilidade do que se prevê para a zona.
    Sei que vai ser muito difícil mudar, de modo significativo, o conceito que está por trás da proposta do PP e se, pelo menos, a ideia do centro comercial desaparecer já será positivo.
    Como referiu o autor do último comentário, pretende-se chamar a atenção para a possibilidade de existirem outras vias para além da da proposta, mas o Ópera House de Oslo, como devem comprender, não deve ser "levado à letra".
    Quanto à questão do Garrett, era muito bom que fosse uma realidade no espaço actual mas com um projecto que lhe desse mais polivalência como defendi, em Março, no artigo sobre as Correntes de Escrita.

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  7. O centro e o estacionamento excessivo. É um convite oposto aos principios da sustentabilidade empregues tantas vezes sem qualquer fundamentação de facto.

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