segunda-feira, 16 de março de 2009

Tentar ser um bom professor


Numa altura em que muitos dos agentes educativos se insurgem contra os sindicatos, acusando-os, muitas vezes indevidamente, de todos os males do nosso sistema educativo e do momento difícil em que vivem milhares de professores, gostaria de recuperar e partilhar o essencial da mensagem de um artigo de Outubro de 2007, extraído da revista do Sindicato do Professores do Norte e que, dando a conhecer um interessante investigador canadiano (CLERMONT GAUTHIER), contribui, na minha opinião muito, para as condições essenciais para o exercício da actividade docente.
Logo à partida, o autor defende a importância do professor no sucesso de todo o processo de aprendizagem e reconhece que há várias estratégias pedagógicas possíveis não estando condenados à dualidade ensino tradicional/ensino centrado no aluno.
Nós, os mais velhos e enquanto, estudantes, sabemos bem o que foi o ensino tradicional: transmissão de conteúdos com pouca revisão de conhecimentos anteriores, assumpção, sem qualquer dúvida, de que a transmissão foi eficaz (mesmo que não tenha sido) e muito pouco tempo para a prática orientada.
Nós, os mais velhos e os mais novos, enquanto professores, conhecemos bem os resultados do “ensino centrado no aluno”: dispersão, falta de conhecimento e uma desculpabilização permanente do aluno.
O que o investigador propõe, e felizmente muitos professores assim trabalham eventualmente sem qualquer tipo de reflexão teórica sobre a situação, consiste num tipo de ensino assente em três princípios fundamentais:
Implementação dos meios necessários para a obtenção de muita atenção por parte do aluno de modo a que seja possível rever conhecimentos anteriores e introduzir os novos, de modo gradual, dos mais simples para os mais complexos. Nesta fase a comunicação tem que ser muito clara mas não deve ocupar tempo excessivo.
Verificação da qualidade da compreensão dos alunos através de diversas tarefas práticas que conduzam a uma permanente retroacção. Esta fase só deve ser dado por concluída quando se verifique grande sucesso na realização das tarefas propostas.
Execução de prática autónoma.

7 comentários:

  1. Devemos ter amesma funcionária de limpeza, porque eu tinha um texto igual para escrever no meu "recarga".

    ResponderEliminar
  2. luís gonzaga castro disse...
    Devemos ter amesma funcionária de limpeza, porque eu tinha um texto igual para escrever no meu "recarga".

    amigo... vá-se foder!

    ResponderEliminar
  3. Seria interessante não baixar de nível no registo das participações.

    ResponderEliminar
  4. Há quem se zangue com pouco. Falta de nível e stress traumático. Um pouco de descanso mental não fazia nada mal.

    ResponderEliminar
  5. Sinceramente não consigo entender a intenção do falso luís gonzaga castro.
    Conhecendo o Luís há anos como conheço, eu e quase a totalidade da Póvoa, apenas um improfícuo miserável sem escrúpulos e sem qualquer conduta de vida, gasta tempo a alagar um espaço que nasceu com intuito da liberdade de expressão e da permuta de ideias num área aberta a gente digna e honrada.

    ResponderEliminar
  6. Luís, meu Amigo.
    Já não és menino. A tua vida fala por ti. Deixa-o (s) falar.
    Como diz o nosso povo: “Bocas de Burro não chegam ao Céu”.

    Manuel Coelho

    ResponderEliminar