quarta-feira, 18 de março de 2009

Como é possível?






A Organização das Nações Unidas publica, penso que desde 1990, um interessante relatório sobre o estado de desenvolvimento da maioria dos países da Terra. Este documento, produzido pelo Programa da Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, estabelece uma classificação do nível de desenvolvimento de cada país, através de um indicador (Indicador de Desenvolvimento Humano - IDH) que combina a criação de riqueza com os avanços na saúde e na educação. Aliás, nestes últimos anos, o estudo vai mais longe e pondera, também, outros factores como por exemplo o respeito pelos direitos humanos ou o grau de participação da mulher na sociedade.
Habituei-me a comparar os resultados, dando particular atenção à situação de Portugal e de muitos outros países, que pelas mais diversas razões prendiam a minha atenção.
Em teoria, a tendência geral que se verifica é que cada país consegue, ano após ano, melhorar o valor do indicador, dado que produz mais riqueza, tem mais acesso aos serviços de educação e consegue viver, em média, mais anos.
No entanto, em várias zonas do planeta, mas especialmente em alguns países do continente africano, o valor do IDH desce e o contributo decisivo para a descida é a diminuição brutal da esperança média de vida que, segundo a esmagadora maioria dos estudos, é causada, sobretudo, pela propagação descontrolada do HIV.
Neste contexto, a última intervenção do papa sobre a proibição do uso do preservativo, deve merecer o repúdio de todos e ser aproveitada, já que está a ser notícia em todo o mundo, para divulgar ainda mais a necessidade da sua utilização.

5 comentários:

  1. É por estas e por outras que eu e a igreja não temos uma relação muito famosa ... mas afinal o Papa quer o quê? Quer abstinência sexual? As pessoas têm necessidades ... mas qual é o mal? Mentes pequeninas a de certas alas da igreja ... podia ignorar ... mas incomoda-me.

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  2. Utilizando a figura do Diácono Remédios: "não havia necessidade" ... de proibir.

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  3. Quero daqui lançar um grande abraço ao Luís e à forma diplomática como soube aceitar a brincadeira da falsa clonagem do seu blog.
    Tudo para demonstrar que na internet não existem regras pré-estabelecidas e ninguém tem direito, pelo mesno neste momento, a reivindicar seja o que for.
    A internet poderia ser, de facto, um espaço de liberdade, de criatividade, de informação e de conhecimento. Mas nem sempre é assim. E se o Luís aceitou muito bem o primeiro embate, quero-te prevenir para futuros, provavelmente bem piores, dependendo das matérias que abordares.
    Portanto prepara-te: qualquer dia de manhã encontras aqui uns palavrões que nunca pensaste poderem ser-te dirigidos.
    É o outro lado da exposição.
    Quanto ao Papa basta ouvir o tom de voz para se depreender que nunca exprimentou o que a vida tem de bom, portanto, falta-lhe legitimidade para falar de determinados assuntos, apenas por desconhecimento de causa.
    Cumprimentos.

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  4. Esse clone é um tolinho

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  5. A ser verdade o que acabo de ler, só dá mesmo para concluir que este falso luís gonzaga castro é alguém extremamente inútil que nada mais tem a fazer a não ser entreter-se de forma soberana em balbúrdias perante um trabalho atraente e bem apreciado de um cidadão poveiro altamente reconhecido.

    “Bocas de burro não chegam ao céu”.

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