sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Festa da Paz

A minha opinião, emitida em Fevereiro de 2009, sobre esta inciativa. Clique aqui

13 comentários:

  1. Sobre o que escreve, concordo com algumas partes. Os resultados desta iniciativa são pouco ou nada visiveis e desperdiça-se dinheiro no evento que poderia ser aplicado em projectos de médio-longo prazo porporcionadores de paz e desenvolvimento, tais como, a Educação.

    Não estou tão de acordo com a parte das guerras partidárias. Parece-me que o partido pelo qual deu a cara nas últimas autárquicas também não está isento de culpas na troca de galhardetes do mandato anterior. Estarei errado? Como diz, e muito bem, não há anjos, mesmo na altura do natal.

    No entanto, acho que esta edição do Encontro pela PAZ tem este ano um significado especial, tendo em conta que se comemora o 20º aniversário da queda do muro de Berlim e, por sua vez, o desmurunamento da cortina de ferro. As ditaduras comunistas de leste cairam.

    O Luis não sentiu alegria no dia da queda do muro de Berlim?

    ResponderEliminar
  2. Tem razão no que diz.

    Devia ser um dia de reflexão, a paz começa em nós, e depois passa de pessoa-a-pessoa.

    O mar é revolto mas os poveiros deviam viver em paz e em harmonia, e juntarem-se para fazer mais pela terra, por uma terra antiga, de tradições, de conquistas e de muita história.

    O evento em si é estranho, tem aspectos que gosto que não sei quantos e tem aspectos que não gosto que não sei quantificá-los!

    Assisto todos os anos ali ao lado das instalações dos Socorros a Nafragos. O evento não me transmite paz, embora goste da larga de pombas brancas.

    É preciso repensar a póvoa, é um concelho com um potencial imenso. Viver em paz é dar a oportunidade de democraticamente criticar, de permitir aos meios de comunicação locais falarem com a própria voz, isso é paz.

    Poveiros pensem na vossa terra e vivam em paz.

    ResponderEliminar
  3. Esta é daquelas inciativas que, em termos práticos, não serve para nada. Talvez pasra aliviar consciências como quando se vai à missa?

    ResponderEliminar
  4. Ao contrário do encontro pela paz, quando se vai à missa não se está a esbanjar dinheiros públicos. Numa sociedade Democrática somos livres de ir, ou não ir, à igreja, à mesquita ou à sinagoga. Não temos que ser criticados por aqueles que se julgam detentores de uma superioridade moral para julgar.

    ResponderEliminar
  5. Além de subscrever o teor do texto, considero quase um ultraje a forma como a autarquia apadrinha e promove o período da paz(e não o dia). Salvaguardando as boas intenções de alguma gente anónima, que acredito ame a Paz, restam os responsáveis por esta hipócrita manifestação, que me enoja.
    O que penso sobre a Paz é descrito, em breves palavras, no "sextante-poveiro". E assim sendo, como posso continuar a assistir a este espectáculo pleno de falsidade, de aproveitamento político e com gastos desnecessários dos dinheiros públicos?

    ResponderEliminar
  6. Posta Restante
    A Nação Portuguesa e a Diáspora


    2002-12-17 12:21:26
    Se considerarmos que a Nação Portuguesa é constituída por todos os portugueses natos (yus solis), acrescidos por seus descendentes - filhos, netos, bisnetos - (yus sanguinis), e ainda pelos(as) consortes de todos(as) eles(as), verificamos que existem muitos mais portugueses fora do território nacional, do que no rectângulo de cerca de 90.000 quilómetros quadrados à beira mar plantado, de onde saíram Gamas e Cabrais para dar novos mundos ao Mundo, desde quando a nossa Pátria se tornou pluricontinental, e a língua portuguesa vem sendo falada nos cinco continentes, por brancos e negros, mestiços e mamelucos, mongólicos e caucásicos, enfim, por todas as etnias.

    Navegadores e emigrantes foram, desde sempre - sem qualquer sombra de dúvida - os melhores entre os portugueses, aos quais se ficou devendo a universalização do nosso idioma, a globalização da nossa cultura, e a internacionalização de tudo quanto de bom Portugal produziu, ao longo de seus quase nove séculos de história, obras que ficaram devendo aos arrojados lusitanos que souberam imaginar (o homem sonha) , que souberam Crer (Deus quer), e que foram capazes de realizar (a obra nasce).

    Foi deste modo que - para citar apenas um, dos muitos exemplos da grande obra dos lusitanos além-mar - poucos anos após a fundação da primeira Santa Casa de Misericórdia em Lisboa (1498), Brás Cubas fundou a Santa Casa de Misericórdia, e Hospital de Todos os Santos (1543- Santos, São Paulo), o que levou os portugueses do Brasil a fundar aqui, ao longo dos três séculos seguintes, mais de 700 (setecentas) outras Santas Casas, as quais respondem, AINDA HOJE, pelo atendimento médico de mais de metade de todos os brasileiros, no campo da saúde (doença), na maior parte dos casos, graciosamente.

    Mas Portugal só conseguiu superar-se a si próprio, porque, naqueles tempos, não olhava apenas para o seu umbigo, antes enxergava longe, tinha ideias e ideais, e os homens inteligentes e ousados tinham voz e vez, ao contrário do que hoje ocorre, em que os professores primários- que nobre profissão- são travestidos de diplomatas; em que alguns diplomatas - profissão para inteligentes idealistas - se transformam em negociantes da coisa alheia; em que uns poucos jornalistas - ocupação para homens e mulheres de visão e coragem - se transformam em pseudo governantes; e finalmente, em que muitos políticos se afastam da ética, se eximem das responsabilidades, e se julgam impunes.

    As democracias estão derrapando para o faz de conta, as sociedades estão apodrecendo, e o Globo está se tornando uma terra de ninguém, onde a irresponsabilidade se generaliza, a violência se globaliza, e a injustiça se eterniza, tudo isto em consequência da acomodação das maiorias silenciosas, da prevalência dos miseráveis interesses das minorias ambiciosas, e da sobreposição da ganância de certas «elites» perniciosas, cuja cegueira arrasta o mundo para a instabilidade, para o terror, e para o caos.

    Estamos na Quadra Natalina, que encerra o ano, época propícia à reflexão, quando a postura dos homens inteligentes e bons deve ser comandada pelo humanismo, entendido este, não como sentimento piegas e demasiadamente tolerante, mas antes como seres responsáveis e actuantes, exigentes e decididos, sábios e justos, mas à maneira aristotélica, em que «a justiça-na igualdade-consiste em tratar desigualmente os seres desiguais, e na medida em que se desigualem». Afinal, JUSTIÇA, é premiar os bons e castigar os maus.


    José Verdasca
    Escritor e conselheiro do Conselho das Comunidades Portuguesas / Brasil.

    EM (c) PNN - agencianoticias.com

    ResponderEliminar
  7. A censura é um acto odioso..e só fica mal em quem a pratica...

    ResponderEliminar
  8. terramar e ar disse...
    DE Uma outra perspectiva e também na do Luis Gonzaga...entendo que Sem Justiça nõ pode haver Paz...Podia citar o exemplo de Savimbi(que foi morto ao que julgamos pelo regime do mpla que dizia que a solução da guerra civil de Angola era militar e não politica)..mas vou chatera-vos um pouco mais na explanação das minhas ideias e pedir-vo que façam o seguinte exercicio mental:
    Imaginem que Hitler saia vitorioso da segunda guerra mundial e em vez de serem a URSS e os EUA os vencedores seria a Alemanha...Haveria Paz?
    Mas afinal o que é a PAZ? A ausência de guerra? mas que tipo de guerra? a quimica? a económica? a social? a politica?

    29 de Novembro de 2009 10:46

    ResponderEliminar
  9. Pois é Renato, a censura é um acto odioso em qualquer regime Democrático.

    Só não percebo porque é que durante a governação PS fecham noticiários.

    ResponderEliminar
  10. Acho piada a alguns comentários que leio neste blog. Parece uma conversa de café de um conjunto de frustados que levaram uma tareia nas últimas eleições autárquicas. ACORDEM, as próximas eleições são daqui a 4 anos, não precisam perder tempo a criticar tudo e mais alguma coisa, só daqui a 4 anos é que alguém terá pachorra para vos aturar. BASTA, reconhecem o termo? BASTA de hipocrisia de alguém capaz de trair amigos, ou pessoas que se julgavam seus amigos, apenas com ambição de ter um tacho na domus municipalis, que afinal é de todos nós. Só tenho uma questão para estes militantes do PS (se os restantes militantes forem assim nem imagino para onde nos levariam se tivessem no poder...), já viram as fotos daquilo a que vocês chamam Festa da Paz (este termo vem um professor que tem a responsabilidade de educar e passar valores para os jovens que dirigirão o país e não consegue ler e escrever correctamente - ENCONTRO PELA PAZ)? Ao lado das pessoas que aqui são tão criticados estão os presidentes de junta que representam o PS. E depois falam falam falam e cospem para o ar. Atenção, o que sobe também desce.
    FESTA, fazem os amigos deste suposto intelectual, a FESTA DA DERROTA.
    A dor de cotovelo é tão grande.....
    Esta é só a minha opinião, de um APARTIDÁRIO.

    ResponderEliminar
  11. O anónimo apartidário deve-se ter enganado e, em vez de tecer comentários sobre o post cacique, registou-o na festa da paz, porque todos ficaram esclarecidos sobre a chatice que é viver em Democracia para este "anónimo apartidário"
    Esta é a opinião de um anónimo partidário.

    ResponderEliminar
  12. Renato:
    Não foi censura, nem fazia qualquer sentido. Foi falha minha na moderação, tendo só sido verificada agora. As minhas desculpas e a correcção tardia.

    ResponderEliminar