terça-feira, 3 de novembro de 2009
Não há paciência
Não tenho apetência nenhuma para entrar na euforia justicialista que, por vezes, assola o nosso país. Compreendo bem a diferença entre suspeitas de um crime e a sua confirmação, após um processo em que a oportunidade de defesa existe, tal como acontece num país democrático. No entanto, a quantidade de casos que envolvem a promiscuidade entre detentores de cargos públicos, nomeadamente quadros superiores de grandes empresas públicas ou participadas pelo Estado, políticos e empresas privadas, começa atingir o limite do suportável.
Todos os factos relatados, durante estes dias, sobre o chamado caso “Face Oculta” e a recuperação dos hábitos amistosos do BPN mostra-nos que temos, não só um problema de competência, como também de seriedade de quem tem responsabilidades de nível hierárquico mais elevado.
Afinal os esquemas do Ezequiel Valadas não são ficção e alargam-se a diversos níveis de intervenção.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
VIVEMOS UMA CRISE DE VALORES.
ResponderEliminarOs politicos reclamam aumentos dos vencimentos para assim, dizem eles, ficarem protegidos de eventuais tentativas de corrupção - COMO SE A HONRA NÃO BASTASSE!
Os futebolistas reclamam melhorias salariais a troco da introdução duma clausula de rescisão proíbitiva - COMO SE A PALAVRA DE HONRA NÃO BASTASSE!
Os pilotos da Força Aérea reclamam salários de excepçãp para permanecer nas Forças Armadas - COMO SE O COMPROMISSO DE HONRA QUE ASSUMIRAM NÃO BASTASSE.
Os médicos recusam a provincia por conseguirem maiores lucros nos grandes centros urbanos - IGNORANDO O COMPROMISSO DE HONRA ASSUMIDO.
ENFIM... QUE PAÍS ESTE...
Juro POR MINHA HONRA que me deixa triste.
Infelizmente há gente que quer julgamentos nos jornais em vez dos tribunais...
ResponderEliminarSolicito encarecidamente que algum comentador ou o autor do blogue confirme ou corrija o meu comentário.
ResponderEliminarCreio que a Constituição da República Portuguesa determina a perda de mandato a titulares de cargos políticos quando acusados por crimes cuja condenação possa incorrer numa pena igual ou superior a 3 anos, apesar da presunção de inocência.
PS – Detesto fazer este tipo de afirmações sem o apoio da minha biblioteca. Mas devido à importância e urgência do tema abordado, e à distância que me separa do meu querido monte de livros, abuso da bondade de terceiros para a confirmação da minha afirmação.
PPS - A intervenção do Ezequiel Valadas deveria ser objecto de uma Commissão de Inquérito da Assembleia da República!
anónimo que se esqueceu dos livros:(há constituições on line...broco!!!)
ResponderEliminarse a constituição escrita que tenho aqui impressa não alterou o teor do que estava escrito, artº 160 nº 3
importa a ACUSAÇÃO e não a constituição de arguido...por crime punivel com pena superior a 3 anos ( mas que se pode interpretar com cinco-na nova formulação processual penal..eh1eh1)e em flagrante delito...