Costuma-se dizer que, há medida que envelhecemos, sentimos o tempo a passar cada vez mais depressa rumo ao destino fatal da morte. Na juventude os dias não tinham fim. Os dezoito anos nunca mais eram atingidos para entrarmos em espaços apetecíveis e termos mais autonomia.
Mas, de repente, o tempo começa a voar e, quando damos por ela, estamos, por exemplo, a preparar as férias grandes, a celebrar o Natal, a assistirmos aos rotineiros eventos desportivos ou culturais ou a festejar aniversários, em intervalos de tempo mais curtos, ficando o ciclo cada vez mais apertado.
Numa localidade pequena e aprazível como a nossa, assistimos também, com uma rapidez estonteante, à sucessão de festividades e eventos de periodicidade anual que aparentam ter ocorrido ontem. No entanto a nossa terra vai muito mais longe, tendo a capacidade de apresentar o mesmo facto, aparentemente não repetível, em anos diferentes e com roupagens distintas, como se nunca tivesse acontecido.
Nietzsche afirmava que a grande vantagem de ter péssima memória residia na possibilidade de “divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas, como se fosse a primeira vez”.
Será que temos péssima memória?
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
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a capacidade de esquecer é uma virtude e uma benção humana...é muito diferente do perdoar...NUnca perdoarei que efectuou e deu inicio ao desastre que foi a descolonização portuguesa...A Funesta descolonização, não foi culpa de salazar ou caetano, nem daqueles que seguiram o slogan à altura do MRPP Durão Barroso "nem mais um soldado par as colónias"... O 25 de Abril,a democratização era um facto inadiável...A independência e autodeterminação das colónias era um facto indesmentivel e genericamente admissivel mesmo nos sectores mais retrogrados e a prova disso era o Livro de Spinola que deu á estampa em 1973 "portugal e o futuro" onde vaticinava e sugeria a autodeterminação das colónias, por metodos plebescitários e referendários, no sentido da independência ou federalismo...era aideia latente dos estados federados da lusofonia..que o PREC do pós 25 de abril inviabilizou... A descolonização portuguesa foi funesta porque portugal não entregou as colónias a um governo ou entidade credivel, mas sim pura e simplesmente , ABANDONOU-AS.. só se redimindo apenas no caso de Timor-Leste, onde pugnou a lado da colónia pela sua autodeterminação e independência..
ResponderEliminartudo isto para justificar que Povo que não tem memória é povo que não existe mais- MORREU !!!...eH! eH1
Oh Luís, quanto pagas à Blogger para teres um comentador residente? As 'Escolhas de Renato' (de argivai, claro) começam-me a irritar, pela falta de conteúdo e pela inoportunidade.
ResponderEliminarANÓNIMO "RESIDENTE"..
ResponderEliminarse queres mesmo ficar irritado vai a
http://www.club-k-angola.com/
diverte-te...
Nietzsche não era " anónimo " ..neme existencialista...
além disso fiquei mesmo irritado com essa comparação ao professor "martelo"...
...isso de governar "a vista" ainda vai dar em encalhe...há muitas areias e entulho napolitica nacional..Ou como diria Guterres
"pantanal politico"... Mais vale ligar o GPS ...(leia-se Glorioso Partido Socialista)
Luís, dos Estados Unidos, parabéns pelo teu blog. A memória é o GPS da vida. (não me refiro ao Grande Partido não sei quantos) Com memória, medimos paços, ponderamos decisões MAS avançamos com convicção. É do que o nosso País mais precisa, de quem ande e perceba que 2 olhos e uma boca significam alguma coisa.
ResponderEliminarum abraço,
para já Anónimo, mas sabes quem sou.